Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que vieram nos recepcionar na chegada do BR800 ontem. Valeu mesmo, foi muito legal chegar e encontrar todo mundo só esperando o Gurgelzinho.
Gostaríamos também de pedir para quem fez vídeos e fotos da chegada do carro, da festa, de qualquer coisa que rolou ontem, mandar para nós no e-mail: danilo_tothl41@hotmail.com
Bom vamos falar do último dia da Saga do Gurgel!
Saimos de São Paulo não muito cedo, por volta das 11:00 horas da manhã. O Thiago Cordeiro, um brother nosso, nos levou até São José dos Campos. Nota da viagem é que fomos em 3 numa pick-up corsa. Logicamente o Fino foi atrás, todo fudido no banco improvisado! Não preciso dizer que cada vez que avistávamos um carro de polícia era uma puta “zona” para esconder o Fino. Tem vídeo de uma das situações.
Depois de perder o carro no estacionamento. (segundo os presentes, perdemos o carro porque paramos no D2!) Fomos direto para a oficina do Gelson. Com o GPS do iphone não nos perdemos e rapidamente chegamos ao DestinoBR800.
Ficamos um bom tempo na oficina do Gelson. O Thiago “pirou” no Motomachine e no BR800 conversível, modelo criado pelo próprio Gelson. Eles ficaram horas conversando sobre carros. Em um determinado momento, chegou uma senhora para buscar o BR800 dela. O Gelson havia comentando que essa mulher tinha esse carro fazia uns 7 anos.
Pena que neste instante estavamos sem a celular para registrar, mas quando a moça chegou ela gostou bastante do “Gurgelino”, falou que ele estava lindo e tudo mais. A moça queria comprar o meu Gurgel. O Gelson sorriu e falou, pode negociar com esse menino aí, mas dúvido que ele vai te vender, só se ele for louco.
Esse foi o gancho para eu contar a minha história. O Gelson levantou na área e eu entrei de cabeça, olhos abertos mirando para o gol, olhando a bola e a posição do goleiro. Não deu outra. Foi um golaço!
Fiz até a mulher dirigir o Gurgelino para ela ver a diferença, ela adorou a aceleração, e depois do “test-drive” ela pediu para o Gelson deixar o pedal do acelerador igual ao do meu BR800. Conversando com essa moça, ela contou que uns 15 anos atrás ela comprou o primeiro BR800 da vida dela e amou. “Tudo estava lindo, até o dia que…” Ela falou em tom de quem conta uma história e quer criar um clima. Logicamente eu mandei: “Até que?”
“Colocaram um motor de fusca nele” Ela respondeu com a voz desolada.
A senhora falou que depois que colocaram o motor de fusca no BR800, ela não gostou de como ficou, foi pegando raiva, raiva, raiva, até que ficou insuportável dirigir. Era hora de vender.
“Eu vendi por qualquer dinheiro, nem lembro na época, só queria me desfazer do carro, não era mais o meu carro, não é… e falou o nome do cara que eu pressuponho que seja o marido dela”. Ele tentou fugir da história, achou melhor não contrariar e só balançou a cabeça confirmando com um sim sem passar muita convicção.
Depois a senhora falou que ela comprou um gol, daqueles quadradinho sabe? Mas ela não gostou e então passou a procurar outro BR800 com motor original Gurgel. Quando ela achou, levou para o Gelson, para ele olhar e oficializar a compra. O Gelson olhou o carro e falou que ele estava bom, mas que logo logo ela iria ter que fazer o motor.
Passaram-se 7 anos até ela fazer o motor novamente e foi por isso que eu encontrei ela lá.
Quando a senhora foi embora, nós fumamos mais um cigarro com o Gelson e depois fomos embora. Antes de pegar a Dutra, passamos na casa de um grande amigo que temos em comum, o meu chará, Danilo.
Na casa do Danilão, recebemos um tratamento vip, com suco, comida e muita conversa. Ficamos cerca de 40 minutos que passaram bem rápido. Quando eu estava no segundo copo de suco, a minha mulher liga para mim e avisa que o pessoal já havia começado a chegar para a Festa!
Nos despedimos e seguimos o rumo para São Paulo, não ainda para a Festa, antes eu tinha que passar na casa dos meus pais para mostrar a máquina que eu fui comprar em Salvador. Na viagem de volta o Thiago foi abrindo espaço para o Gurgel até a chegada na Marginal Tiête. Aliás o Thiago pagou todos os pedágios de volta, acho que estou devendo uns R$ 10,00 para ele.
Na Marginal eu segui para a casa da minha mãe, o Thiago foi encontrar com o pai dele. Depois de mostrar o carro para os meus pais, que adoraram o BR800, seguimos para a festa. Nesta parte do percurso eu assumi o volante. O Fino dirigiu o carro na estrada. Quando chegamos a emoção foi grande e na verdade não sabiamos muito o que fazer, a não ser agradecer todas as pessoas presentes e comemorar a chegada do BR800.
A comemoração teve direito a “champanha” e tudo mais. Não rolou batismo porque o Gurgelino não bebe, o bicho só toma gasolina e mesmo assim insiste em beber pouco, por respeito não desperdiçamos nenhuma gota nele.
Depois várias pessoas pediram para dar um role no carro. Todos gostaram muito do “estado” do carro e elogiaram o “brinquedinho”. A direção foi o quesito mais falado pelos felizardos que dirigiram o BR800. Todos desciam reclamando da proximidade dos pedais e elogiando a leveza da direção.
A festa rolou até umas 4 e pouco da manhã sem nenhuma reclamação dos vizinhos, acho que eles também entraram no espírito da comemoração e ficaram felizes que o BR800 chegou! A eles e todos que participaram desta nossa “SAGA” do Destinobr800 gostaríamos de agradecer muito.
Obrigado!